Funk: veja as diferenças entre os principais subgêneros

Alguns posts atrás demonstramos quais são alguns dos subgêneros do Funk, hoje viemos explicar com um pouco mais de detalhes como funciona cada um deles. 

Funk ostentação:

Também conhecido como Funk Paulista, desenvolveu-se primeiramente na Região Metropolitana de São Paulo e na Baixada Santista em 2008, antes de alcançar proporções nacionais a partir de 2011.

Com letras que exaltam e promovem a ostentação de Carros, Motos, Correntes de Ouro e Roupas de Marca,o gênero foi criado como uma alternativa à lírica abordada pelo ritmo carioca, que citava essencialmente conteúdos relacionados com a criminalidade e com uma vida de sofrimento.

O Funk Ostentação é a expressão subversiva do sonho de “Subir de Vida”, onde os Mcs exibem tudo aquilo que conquistaram com esforço e trabalho, o Funk Ostentação surge como uma promessa de um futuro melhor.

Funk proibidão:

O funk proibido ou proibidão muitas vezes visto como algo que apoia a violência e a “sacanagem” é um reflexo da vivência dos moradores nas favelas em diversos estados do Brasil, mas principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo .

O proibidão é sacana numa maneira explícita, mas foi criado de uma cultura nascida, crescida e exportada a partir das circunstâncias sociais mais terríveis. O funk é uma forma de protesto e de contar a sua verdade e história para todos. 

Brega Funk:

A melodia, que mistura brega, arrocha e funk, nasceu como subgênero do Funk Carioca em meados de 2010 dentro da região do Nordeste.

Se trata de uma nova vertente do Funk que conquistou o Brasil com suas letras alegres, divertidas e descontraídas, sem a pretensão ou mensagens subliminares, apenas uma melodia simples e divertida! 

Trap Funk:

O trap é um subgênero do rap nascido nos anos 2000 no sul dos Estados Unidos, especificamente em Atlanta.

A mistura traz batidas sintetizadas e timbres bem mais melódicos, com letras que remetem ao Rap.

É a união de 2 géneros que nasceram nas favelas, o Rap e o Funk.