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Da Favela para o Mundo: Top 3 países que mais ouvem funk

3 países que mais ouvem funk

O funk brasileiro nasceu nas favelas cariocas no fim da década de 1980, mas ganhou destaque nos anos 1990, com nomes como Claudinho & Buchecha e DJ Marlboro. Ao longo do tempo, o estilo cresceu e tomou conta de todo o país: misturou-se com outros gêneros musicais, recebeu uma cara nova e batida diferente.

O Spotify, maior serviço de streaming musical do mundo, divulgou um levantamento sobre o crescimento do funk brasileiro no meio internacional. Entre 2016 e 2018, o consumo de playlists dessa categoria na plataforma cresceu 3.421% fora do Brasil.

Em geral, incluindo nosso país, o número também surpreende: 4.694% de aumento global no maior serviço de streaming de música por assinatura do mundo.

Ao sair do Brasil e da América Latina, o funk tem como primeiro destino a Europa. Mesmo assim, porém, o país que ouve funk no Spotify fora do Brasil são os Estados Unidos, seguidos por Portugal e Argentina.

Países onde o Spotify consome mais funk fora do Brasil:

• Estados Unidos
• Portugal
• Argentina

Roberta Pate, Gerente de Marketing com Artistas e Gravadoras do Spotify para América Latina e Estados Unidos hispânico, ressalta esse crescimento do gênero no mundo e destaca a importância do Spotify e da internet para que o funk se consolidasse como um dos gêneros mais ouvidos no mundo. “O funk brasileiro já é um verdadeiro fenômeno”.

Os últimos 2 anos foram cruciais para a expansão do funk e neste período vários artistas surgiram no Brasil e logo despontaram também no Spotify global. Além de Anitta, MC Kevinho, MC Fioti e Ludmilla, já citados anteriormente, Dennis DJ, MC G15, MC Zaac e Nego do Borel também estão na lista dos artistas de funk mais ouvidos fora do Brasil no Spotify.

As músicas desses artistas brasileiros se tornaram mundialmente conhecidas rapidamente. O funk ganhou as paradas internacionais do Spotify e músicas como “Malandramente”, de Dennis DJ, “Olha a Explosão”, de MC Kevinho, “Bum Bum Tam Tam”, de MC Fioti, “Vai Malandra”, de Anitta, entre outras, se tornaram verdadeiros hits mundiais.

A carioca Anitta é um dos maiores exemplos de como o funk conquistou o globo. Ela foi a primeira brasileira a conquistar o prêmio MTV EMA Worldwide Act Latin America, em 2017. Além disso, as parcerias internacionais são uma das marcas da funkeira, que já cantou com Maluma, Iggy Azalea, Diplo e Major Lazer.

O funk provém dos movimentos chamados de contracultura, nos quais se inscrevem os diferentes tipos de música funk – americano, brasileiro, português – eles representam formas de contestação dos desígnios impostos pela nossa modernidade e reações que enaltecem antes os valores coletivos que estão na base de toda a comunidade e de todo o relacionamento social. Será o funk mais uma moda fugaz, ou veio para ficar por tempo indeterminado?
Qual a sua opinião?

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